Objetivo do Blog

Este Blog se propõe inicialmente a disponibilizar o material educativo do Projeto Floripa Saudável 2040, um projeto piloto de educação em saúde desenvolvido na cidade Fpolis em parceria da UFSC e Secretarias Municipais de Saúde e Educação, dentro da filosofia do Programa de Educação em Saúde. Este projeto pretende desenvolver ações em educação em saúde, pela unidade de saúde e creches ou núcleos de ensino infantil, abordando nutrição, atividade física, saúde bucal, saúde mental, monitoração em saúde, e proteção de agentes externos (agravos externos, radiação solar, ...).
Mas desde o começo a teoria é democratizar ao máximo a educação em saúde, e difundir ações deste tipo pelo Brasil, ou fora, se for interessante. Este projeto é inspirado no projeto "Health Ahead Heart Smart", do Estudo Bogalusa, adaptado segundo perfil epidemiológico brasileiro e segundo metodologia de ensino mais adequada aos nossos pequenos.
Todo o material é de domínio público, e tanto a parte escrita quanto as ilustrações podem ser utilizadas sem necessidade de pedido de autorização prévio. Assim como todas as sugestões são extremamente bem-vindas, que podem ser feitas na forma de comentários ou perguntas, para os quais há um espaço especialmente reservado no site.
Um grande abraço e seja muito bem vindo,
Isabela de Carlos Back Giuliano

sábado, 11 de dezembro de 2010

A criança terceirizada (comentário do livro)

Queridos amigos,
Venho recomendar mais um livro: "A Criança Terceirizada: os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo". José Martins Filho, Editora Papirus, 108 páginas.
Para quem? Para toda a Humanidade. Pois o futuro da nossa espécie interessa - e é responsabilidade - de todos.
Gostei tanto do livro que fui saber quem é o Professor José Martins Filho. E, numa grata surpresa, a todos que o conhecem pessoalmente e a quem perguntei na minha ignorância quem era, vi um sorriso terno e uma admiração muito bonita. Já gosto muito do senhor, professor.
Ele conceituou uma angústia que tenho como filha, mulher, mãe, pediatra, professora de Pediatria e como observadora da nossa sociedade, tão preocupantemente desequilibrada. Considero-me de uma geração pós-feminista, isto é: não é mais "feio" gostar de criança, dizer que gosta de cozinhar, essas "coisas menores". Felizmente pude, ao menos quando nasceu minha segunda filha, optar por diminuir minha carga de trabalho e ficar um pouco mais com eles (que insanidade, não?) Com um parceiro de ouro, com uma profissão que me permitiu trabalhar meio período e não precisando trabalhar para comer, pude ser um pouco mais mãe que a média. Mas sempre angustiada: culpa quando não estava no hospital, culpa quando não estava estudando ou me titulando, culpa quando não estava com eles. E sempre exausta!!! Irritada, cansada, sem a paciência devida. Porque não adianta "estar" com eles, voce precisa "estar bem" com eles, tranquila, satisfeita, para realmente exercer direito esse papel.
Não defendo a volta da mulher para casa (eu não aguentaria...) mesmo porque acho que uma mãe ativa fora de casa é uma mãe mais preparada e mais feliz. Mas vamos considerar maternidade - ou paternidade, por que não? - também uma profissão!!! Nos escritórios, ambulatórios, não podemos ficar 15 minutos, não é? Então porque podemos ficar 15 minutos por dia com as pessoas mais importantes do mundo para nós e que precisam de nós para crescerem, desenvolverem-se e mesmo sobreviverem nesse mundo cada vez mais difícil?
Por que nos transformamos, com toda a inteligência que possuimos, os piores pais entre os mamíferos? Por que negamos a chance de nossos filhos mamarem do nosso leite? Estamos nos arriscando a criar uma geração de "delinquentes" assim como aconteceu com os elefantes africanos, que se criaram órfãos de seus pais. Mesmo entre os animais irracionais, precisa de exemplo adulto e carinhoso para termos adultos saudáveis. Que princípios, valores e ideias queremos passar para os nossos filhos, os das babás ou das professoras deles? Ou será que os dos produtores de desenhos animados ou de propagandas infantis?
Mas isso tudo é culpa da mulher? De jeito nenhum. Nem sei se, em todas as famílias, o ideal seria a mãe mais tempo com os filhos, há pais que cumprem muito melhor esse papel. Ainda estamos nos ajustando dentro da sociedade. É um problema de governo (possibilitando empregos de meio período), de sociedade (que precisa diminuir os parâmetros de "sucesso" para bases mais humanistas e realistas), de famílias (que precisam dar o devido valor e suporte ao pai ou à mãe que se propõe a assumir mais de perto a tarefa mais importante que existe), enfim, de todos nós. De verdade. De coração aberto e puro, sem cinismo ou hipocrisia.
Problema urgente. Como diz no livro "criança cresce mas não esquece". Talvez já tenhamos sido "crianças terceirizadas" e essa sociedade desgovernada e infeliz já seja reflexo disso.
Um beijo carinhoso e boa leitura,
Isabela

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mutirão avalia colesterol em crianças de 12 escolas públicas (saiu no CP Campinas)

Campinas sedia esta semana, até sexta-feira (26), o 1º Mutirão do Coração em crianças e adolescentes do Estado de São Paulo. A ação tem como público alvo cerca de oito mil estudantes de 6 a 16 anos de 12 escolas públicas municipais.

Durante o mutirão, as crianças vão ter a pressão arterial avaliada e identificação de peso e altura. Uma parte delas também vai passar por exame de glicemia, colesterol e triglicérides.
No sábado (27), após a coleta de dados do mutirão, será promovido o Circuito de Ação Educativa para uma Vida Saudável, quando três escolas incluídas no mutirão vão estar abertas para atividades físicas, avaliação de risco cardiovascular e orientações sobre alimentação saudável.
A atividade, aberta também aos familiares dos alunos, compõe o Programa de Educação para uma Vida Saudável.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ajuda contra o Bullying

Caros amigos,


Muito me preocupa o bullying e os riscos dele para as nossas crianças. Sabe-se que está presente em todas as escolas do mundo, em menor ou maior grau. Li recentemente (em dois dias, porque o livro é excelente) o livro que transcrevo seu resumo aqui. Vale à pena: pelo tema, pela qualidade do livro, pelo que podemos fazer por nossas crianças.


RESUMO DO LIVRO “MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS, BULLYING”, DE ANA BEATRIZ BARBOSA. RIO DE JANEIRO, OBJETIVA, 2010.

A autora (psiquiatra carioca) começa citando alguns casos que saíram na mídia nos últimos anos, verdadeiras tragédias de adolescentes e jovens que cometeram homicídios e depois se suicidaram, vítimas de bullying, no Brasil e no mundo. Conceitua também bullying, bully (o agressor) e as diversas formas, verbais, físicas, psicológicas, sexuais e virtuais exercidas. Salienta o caráter repetitivo da agressão.

Descreve posteriormente as conseqüências psicológicas do bullying, como sintomas psicossomáticos, transtorno do pânico, fobia escolar ou social, transtorno de ansiedade, depressão, transtorno alimentar, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático, e mesmo o desencadeamento de esquizofrenia e atitudes extremas, como homicídios e suicídios.

Explica então como são os protagonistas: a vítima (típica, provocadora ou que se torna agressora), os agressores (geralmente líderes “populares”) e os espectadores (passivos, ativos – a mando do líder - ou neutros). Descreve também sinais e sintomas de cada um dos personagens, o que pode nos ajudar a identificá-los.

Faz então uma contextualização contemporânea das causas do aumento do bullying em todo o mundo, relacionando principalmente a mudanças das relações familiares, fruto de toda a revolução social ocorrida na segunda metade do século XX, com a diminuição da autoridade dos pais e do tempo de convívio entre pais e filhos. Descreve também o papel da escola e do grupo de amigos nesse contexto, além da agressividade natural dos adolescentes e o papel dos pais no monitoramento destas relações.

Explica que pode haver duas conseqüências: o adoecimento ou a superação da vítima. Cita uma frase que gosto muito de Nietzsche, “aquilo que não me mata só me fortalece”, como uma forma de resposta “saudável” à agressão, e faz uma colocação genial sobre a vulnerabilidade dos nossos adolescentes perante a sociedade: “Por questões meramente financeiras, políticas e culturais, nossos jovens são facilmente manipulados para consumirem roupas de grife, alimentos tóxicos, músicas de baixa qualidade e ideias repletas de preconceito e intolerância, em relação àqueles que não se encaixam nesse perfil. No entanto, nada disso invalida a capacidade e o talento que um ‘diferente’ tenha em qualquer lugar do mundo, tampouco justifica as atitudes de exclusão sofridas”. E termina com um conselho maravilhoso: “[...] o exercício da gentileza, da generosidade e da tolerância é transformador na vida de qualquer um. A ciência revela que a prática dessas ações faz muito bem à saúde”.

Depois descreve vários exemplos de pessoas muito famosas que foram vítimas de bullying na infância e na adolescência, mas que hoje são ícones nas suas áreas de atuação, como Bill Clinton, Madonna e tantos outros.

Fala sobre a evolução da epidemia atual e cita uma excelente iniciativa, como o Projeto de Lei (n 350, de 2007) do deputado estadual paulista Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) sugerindo um Programa de Combate ao Bullying.

Descreve exemplos e o efeito devastador de uma nova modalidade de bullying, o ciberbullying, que determina profundas sequelas na vítima. Salienta a covardia dos agressores, escondidos atrás dos nicknames, os personagens desta forma de desrespeito, como diagnosticar tal processo como pais e professores, e como punir, descrevendo a ajuda profissional que pode ser útil nesses casos.

Discute variantes do bullying, como o mobbing (entre adultos, no ambiente profissional), o professor e o bullying, o bullying homofóbico, os trotes universitários e caracteriza a delinqüência juvenil como crime.

Finalmente, descreve estratégias para o combate do bullying na escola, formas validadas de sua pesquisa, o papel do professor como vítima, protetor o agressor, e o papel dos pais. Ressalta que a omissão da escola incorre em uma infração administrativa grave, segundo o artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Termina com uma coletânea excelente de sítios, filmes e bibliografia, para o aprofundamento do tema.
Vale à pena: essa luta tem que ser de todos os cidadãos, para que cresça uma sociedade saudável, pautada na tolerância, na generosidade e na paz.

Obrigada,

Isabela Giuliano

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Adolescente que abusa da Internet e do celular coloca a saúde em risco, diz pesquisa

POR CLARISSA MELLO
Rio - Adolescentes que ficam mais de três horas na Internet ou mandam mais de 120 torpedos de celular por dia têm maior risco de se tornarem alcoólatras, tabagistas e usuários de drogas. Além disso, eles também podem ter relações sexuais precocemente. Foi o que revelou um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, Ohio, Estados Unidos.
Arte: O Dia

Mais de 4.200 estudantes participaram da pesquisa. Cerca de 19,8% admitiram enviar mais de 120 mensagens de texto por dia. Já 11,5% disseram que passam mais de três horas navegando em redes sociais (tipo Orkut e Facebook). Segundo os pesquisadores, os jovens que passam tanto tempo na Internet têm chance 69% maior de já ter tido relações sexuais do que aqueles que navegam na rede com mais moderação. Já adolescentes que trocam torpedos exageradamente têm 3,5 vezes mais chance de terem tido pelo menos um parceiro sexual. Os cientistas não chegaram, no entanto, a conclusão sobre a relação do uso exagerado de celulares e Internet com comportamentos de risco.

Limite deve ser imposto

Para o coordenador da pesquisa e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, Scott Frank, os resultados do estudo mostram a necessidade de impor aos adolescentes um limite para o uso de celulares e computadores.
“Os resultados são surpreendentes. Isso deve ser um alerta para os pais desencorajarem o uso excessivo de telefone celular ou redes sociais em geral”, diz.

sábado, 6 de novembro de 2010

Estreia do Teatro do Piolho

Estreou hoje, no NEI do Jardim Atlântico, o "Teatro do Piolho". A criançada gostou muito, e depois "testamos o aprendizado" simulando com uma boneca. Aprenderam bem direitinho.

Depois, fizemos a oficina do xampu anti-piolho com os pais. Foi bacana.

Agora é com a escola, ficando o material lá.

Um abraço

Isabela
                                                              Laura, Aninha e eu na estreia

Anvisa propõe diminuir o uso de substâncias químicas em alimentos

28 de outubro de 2010

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende reduzir a contaminação de alimentos por substâncias químicas. A Consulta Pública nº 101, publicada nesta quinta-feira (27/10), revisa os limites atuais de substâncias como chumbo, cádmio, mercúrio e arsênio nos alimentos.
Estas substâncias são capazes de contaminar rebanhos, peixes, plantas e a própria água potável, atingindo a população por meio da cadeia alimentar. Os limites máximos propostos pela Consulta Pública foram baseados nos dados dos países, avaliações e referências internacionais, além de terem sidos discutidos durante dois anos na Comissão de Alimentos do Mercosul com todos os Estados Membros.
A proposta estabelece que os níveis de contaminantes devem ser os mais baixos possíveis, com a aplicação das melhores práticas e tecnologias. O objetivo é impedir a ingestão de alimentos contaminados e diminuir a ingestão de substâncias químicas a níveis que não produzam impacto significativo na saúde do consumidor.
Entre os contaminantes inorgânicos, o chumbo é um dos de maior importância. Em altos níveis, pode ocasionar encefalopatia aguda e, em baixos níveis, afeta o desenvolvimento mental, provoca doenças cardiovasculares, afeta a fertilidade e a gestação, causa anemia e hiperirritabilidade, diminuição do apetite e apatia, entre outros. Os efeitos são mais graves em crianças, afetando principalmente o desenvolvimento cerebral, especificamente com redução do quociente de inteligência (QI).
Contribuições
A Consulta Pública 101/2010 ficará aberta por 60 dias. Sugestões devem ser encaminhadas, por escrito, para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Gerência-Geral de Alimentos: SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050; para o Fax: (61) 3462-5315; ou para o e-mail: cpcontaminantes@anvisa.gov.br
Veja aqui aqui a íntegra da consulta pública.

Taciane Silva - Imprensa/Anvisa

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Recém-nascidos com icterícia têm mais risco de autismo

O risco de autismo é maior para crianças que sofrem de icterícia nascidas entre outubro e março e de mães que já tiveram filhos

(David De Lossy)

Os cientistas detectaram que crianças nascidas na Dinamarca entre 1994 e 2004 e sofriam de icterícia, tinham uma chance 67% maior de desenvolver o autismo

Recém-nascidos que sofrem de icterícia têm um risco maior de sofrer autismo, demonstra um estudo realizado na Universidade de Aarhus (Dinamarca) publicado na revista Pediatrics. Os cientistas detectaram que crianças nascidas na Dinamarca entre 1994 e 2004 e sofriam de icterícia, tinham uma chance 67% maior de desenvolver o autismo.

A icterícia do recém-nascido é provocada geralmente por uma produção excessiva de bilirrubina, uma substância produzida durante a destruição de glóbulos vermelhos pelo organismo. A doença faz com que a pele e os olhos fiquem amarelados. Os pesquisadores dinamarqueses descobriram que o risco de autismo é maior para crianças que sofrem de icterícia nascidas entre outubro e março e de mães que já tiveram filhos. Nesses casos, o risco chega a ser três vezes maior. Em crianças nascidas entre abril e setembro ou de mães que nunca tiveram filhos, os cientistas não encontraram nenhuma associação entre a as duas doenças.

Apesar de os dados estatísticos da pesquisa dinamarquesa mostrarem uma relação entre a icterícia e o autismo, os resultados do estudo não devem ser motivo de preocupação para os pais. "Os resultados precisam ser reproduzidos em outras partes do mundo", disse o neurologista americano Max Wiznitzer em entrevista à rede americana CNN. O médico afirma que é possível que existam fatores regionais que não se manifestariam em outros lugares.

No total, 60% das crianças recém-nascidas padecem de icterícia, e o fenômeno é reabsorvido naturalmente após algumas semanas, mas uma exposição prolongada a taxas elevadas de bilirrubina é neurotóxica e pode provocar problemas de desenvolvimento a longo prazo.

(Com Agência France-Presse)

Azeite de oliva pode ajudar no combate à obesidade, conforme estudo

publicado 13/10/2010 às 16:48 - Atualizado em 13/10/2010 às 16:55

Pesquisadores apontam também a ação antioxidante do produto, a redução do colesterol e a prevenção de doenças cardiovasculares.

Da Redação redacao@novohamburgo.org (Siga no Twitter)

Um tipo de gordura – conhecida por ácidos graxos monoinsaturados -, encontrado no azeite de oliva, ajuda a combater o excesso de peso, segundo recente estudo da Universidade de Campinas – Unicamp.

Isso porque o azeite de oliva é capaz de trazer sensação de saciedade, evitando comer mais do que o necessário. De acordo com os pesquisadores, a ingestão excessiva de gorduras saturadas promove lesão de uma região do cérebro chamada hipotálamo, responsável pelo controle da fome e do gasto energético.

Assim, as pessoas expostas a essa dieta passam a consumir mais calorias do que gastam, tornando-se obesas. Por outro lado, a gordura presente no azeite pode impedir essa inflamação, além de aumentar a produção do hormônio GLP1 no intestino, promovendo a saciedade e ajudando a evitar a obesidade.

Além de ser usado contra a obesidade, o azeite também tem ação antioxidante – que ajuda a retardar o envelhecimento da pele -, reduz o colesterol e previne doenças cardiovasculares. Outros alimentos que também possuem os bons ácidos graxos são o óleo de canola, óleo de amendoim, amendoins, nozes, amêndoas e abacate.

As nutricionistas Thaís Souza e Natália Lautherbach, que não participaram da pesquisa, destacam que o ideal é consumir em torno de 15 ml a 30 ml por dia de azeite de oliva, que pode ser acrescido em saladas ou no prato já servido. Elas lembram que o azeite não deve ser aquecido, pois isso faz com que a boa gordura se transforme em saturada, o que não é bom para o organismo. Outra recomendação importante é que é preciso aliar o uso do azeite de oliva com um estilo de vida saudável e atividades físicas.

Informações de portal UOL

Máquinas de camisinhas serão instaladas em escolas

Redação SRZD
Ciência e Saúde
13/10/2010 11h00

Máquinas que distribuirão camisinhas serão instaladas em escolas de todo o país. A idéia surgiu através de uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em parceiria com a Unicef que mostra que jovens de 13 a 19 anos têm a vida sexual ativa, e, mesmo assim, apresentam dificuldades com o acesso aos preservativos.

Seis escolas e três cidades brasileiras já aderiram à ideia, que ajudará na prevenção da transmissão do HIV. Diminuir a gravidez precoce também é objetivo do projeto. Até o final de 2010, o projeto quer atingir pelo menos uma escola por estado.

sábado, 9 de outubro de 2010

escola e vínculo afetivo

Queridos amigos das crianças

Olhem que bacana esse texto português. Fala sobre vínculo, que sentimos estar faltando entre pais e filhos, desde pequenininhos. Cliquem no título

Beijos

Isabela

domingo, 3 de outubro de 2010

historinha de piolhos para os NEIs

Essa historinha será ilustrada, e montaremos caixas-kits de contação de história: o livrinho, 4 fantoches (o piolho, o menininho, a múmia e o soldado) e "apetrechos' (pente fino, toca, condicionador e álcool).

Beijos

Isa



1. AI QUE COCEIRA NA CABEÇA … XI, DEVE SER PIOLHO!!! MAS CALMA!!! TUDO SE DÁ JEITO!!! CONHECENDO O INIMIGO, FICA MAIS FÁCIL VENCER A GUERRA!!! VAMOS CONHECER COMO LIDAR COM ESSE INIMIGO.


2. CONVIVEMOS COM PIOLHO HÁ MUITO TEMPO!!! NO PIAUÍ, ENCONTRARAM LÊNDEAS (OVINHOS DE PIOLHOS) EM MÚMIAS DE 10 MIL ANOS E PIOLHOS EM MÚMIAS EGÍPCIAS DE 3 MIL ANOS!!!

3. NOSSOS AMIGUINHOS ANIMAIS TAMBÉM PODEM SER ATACADOS POR PIOLHOS!!! CAVALOS, CACHORROS, PORCOS, GADOS E AVES SÃO TAMBÉM SUAS VÍTIMAS!!! MAS FELIZMENTE ESTES NÃO ATACAM A GENTE.

4. OS PIOLHOS SÃO INSETOS QUE NÃO CONSEGUEM VOAR, QUE VIVEM EXCLUSIVAMENTE DE SANGUE DE SEUS HOSPEDEIROS, COMO VERDADEIROS VAMPIRINHOS. PASSAM DE PESSOA A PESSOA, E SEUS OVOS SÃO GRUDADOS NA RAIZ DO CABELO.

5. O PIOLHO SÓ PASSA DE UMA PESSOA À OUTRA, OU POR CONTATO DE CABEÇA OU POR CONTATO DE INSTRUMENTOS: PENTES, BONÉS, FRONHAS, QUE O POVO DA SAÚDE CHAMA DE “FÔMITES”.

6. ATUALMENTE NÃO É TÃO GRAVE, MAS JÁ MATOU MUITA GENTE!!! MATOU CERCA DE 20 MIL SOLDADOS NA 1A GUERRA MUNDIAL!!! QUANDO ESMAGADO, PODE DAR FEBRE DAS TRINCHEIRAS E TIFO EPIDÊMICO!!!

7. ELE TEM UM GRANDE AMIGO: A VERGONHA!!! É PRECONCEITO ACHAR QUE É FALTA DE HIGIENE. ACHANDO ISSO, AS PESSOAS SE ESCONDEM E TRATAM SOZINHOS. PIOLHO É PROBLEMA DE TODO MUNDO JUNTO!!!

8. COMO COMBATER? PENTE FINO NELE!!! DEVEMOS AFOGAR ELES COM CONDICIONADOR OU ÓLEO DE COZINHA, BOTAR UMA TOCA, DEIXAR 2 HORAS COM TOCA E PASSAR O PENTE (JOGANDO NO BACIO OU NO ÁLCOOL).

9. NÃO PRECISA RASPAR O CABELO!!! BASTA CUIDAR ALGUNS DIAS QUE A GENTE DÁ JEITO NELES. MAS SE QUISER CORTAR CURTINHO, BASTA SER HÁ 8 MM (PEDE PARA O MOÇO QUE CORTA).

10. HÁ VÁRIOS REMÉDIOS, MAS ALGUNS TÓXICOS, NÃO USE NENHUM REMÉDIO DE FARMÁCIA SEM QUE SEJA RECOMENDADO POR UM MÉDICO. MAS O PENTE FINO, O CONDICIONADOR, O VINAGRE E O OLHO VIVO SÃO OS MELHORES REMÉDIOS!!! BEIJINHOS CARINHOSOS!!!

sábado, 2 de outubro de 2010

apresentação do Floripa para novos núcleos de ensino infantil

Estimadas crianças e suas famílias,

Temos o prazer de apresentar o Projeto Floripa Saudável 2040, uma parceria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Secretaria Municipal da Educação (SME) e Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

É um projeto que tem como objetivo principal dar dicas de saúde infantil para as crianças e suas famílias. Nasceu de vários estudos na cidade, desenvolvidos na UFSC e na SMS, que mostraram que, além de continuar havendo doenças como infecções, acidentes, nós já temos também outros tipos de doenças típicas dos países desenvolvidos, como excesso de peso e pressão alta.

Assim, o projeto surgiu desde 2007 na prefeitura, integrando a Unidade de Saúde (US) da Lagoa e o Núcleo de Ensino Infantil (NEI) também da Lagoa. E tem dado muito certo!!! Além de ajudar com que a US e o NEI se integrem, as crianças estão se alimentando melhor, com menos pressão alta e cada vez menos há: tanto crianças desnutridas como com excesso de peso.

Há muitos estudos científicos sobre o aprendizado de hábitos saudáveis, e a maioria aponta que é até os 7 anos que se adquirem esses hábitos. Além disso, qualquer problema de saúde, quanto mais cedo for detectado, mais fácil e simples é seu controle e tratamento.

Por isso, pretendemos fazer uma breve avaliação de saúde dos pequenos no começo do ano, faremos algumas palestras com professores e pais, e iremos trabalhar com os pequenos, com brincadeiras. Falaremos sobre nutrição, atividade física, monitoração em saúde (o que é considerado normal para cada idade), proteção de agentes externos (como Sol e fumo), saúde bucal e saúde mental.

Toda a equipe estará sempre à disposição dos pais para dúvidas e sugestões, e terá imenso prazer de conversar com voces, o que faremos algumas vezes.

Mas esse projeto só vai dar certo se toda a escola abraçar a ideia. Afinal, a escola é um tipo de família, não é mesmo? Vamos fazer da NOSSA FAMÍLIA uma família saúdavel e, por que não, mais feliz. E esses nossos pequenos vão aprender brincando como cuidar das sua saúde por toda a vida.

Um forte e carinhoso abraço,

Equipe do Floripa Saudável 2040

Campanha anti-piolho

Estimados amigos,


Hoje vamos falar de uma gangue muito danada, que vem trazida pela sujeira: a gangue dos parasitas. São vários integrantes: o senhor Piolho, a Dona Pulga, o Seu Carrapato, o Zé Sarna e o Doutor Percevejo.

Esse time da pesada ronda as nossas casas e, além de trazer muita coceira – a nós e aos nossos amiguinhos bichinhos - e querer sugar o nosso sangue (sim, eles se alimentam de quantidades pequeninas do sangue da gente!!!), eles trazem nas suas boquinhas e patinhas vários outros parceiros que nos dão várias doenças, como febre tifóide, peste bubônica, febre das Montanhas Rochosas (que dá também em outros locais), babesiose, doença de Lyme, entre outras.

Mas nada de pânico!!! A primeira medida é xô com a sujeira!!! Em casa limpinha não entra essa gangue. Mas se os danadinhos deram um jeito de entrar na sua, xô com eles com muita água, sabão, Sol e ferro quente nas roupas!!! Dêem uma olhada nas dicas do Floripa para combater o piolho, o integrante da gangue que mais perturba a nossa paz.

Um beijo carinhoso,

Equipe do Floripa Saudável 2040.

CUIDADOS CASEIROS COM PIOLHO

- Lave o cabelo da criança com xampu ou loção própria, receitada pelo pediatra. Cada um tem um jeito de ser usado, por isso leia a bula com cuidado. Esses produtos não costumam matar os ovos (só matam os piolhos)!

- Misture vinagre morno a um condicionador. Quando aplicado e abafado por meia hora, o vinagre dissolve a camada que envolve o ovo, impedindo a fixação da lêndea no fio de cabelo. Passe o pente fino em seguida e retire piolhos, larvas e ovos o melhor possível.

- Ao eliminá-los, não jogue-os em qualquer lugar. Para ter certeza de que morreram, deixe-os imersos em uma bacia com vinagre, por, no mínimo 30 segundos.

- A lavagem, o vinagre e o pente fino devem ser feitos todos os dias, durante vários dias. Mesmo se você achar que já acabou com a infestação, deve continuar examinando os cabelos de seu filho uma vez por semana.

- Ferva ou enxágüe com água quente a roupa de cama de quem estiver com a infestação, e depois passe tudo com ferro bem quente.

- Limpe bem o pente usado para retirar os piolhos, e deixe-o separado das demais pessoas da casa.

- Por ser uma infestação que se espalha rapidamente, o ideal é que a criança infestada seja afastada da creche ou escola até que não haja mais nenhum bichinho ou ovo em sua cabeça.



Fonte: Ministério da Saúde

domingo, 10 de janeiro de 2010

Como obter cálcio se não ingiro leite ou soja?


Ainda dentro da avaliação da dieta do Paleolítico, a falta de lacticínios nos traz a preocupação com a deficiência de cálcio, o qual sempre consideramos presente somente nos lacticínios. Mas isso não é verdade. De onde será que os nossos antepassados absorviam cálcio?

Em primeiro lugar, quanto uma pessoas precisa de cálcio por dia, para formar sua estrutura óssea e para o funcionamento das enzimas dependentes de cálcio que temos por todo o corpo?

Estas são as necessidades de cálcio durante a vida do ser humano:
Idade mg de cálcio/dia
0-6 meses 210
7-12 meses 270
1-3 anos 500
4-8 anos 800
9-18 anos 1.300
19-50 anos 1.000
+ de 51 anos 1.200
Mulher pós-menopausa 1.500
Gravidez 1.500
Lactação 1500-2000

Há como aumentar ou diminuir a absorção do cálcio dos alimentos?

O que favorece a absorção:
• Vitamina D: produzida pela pele exposta ao Sol.
• Alimentos que contenham lactose.
• pH gástrico ácido.

O que diminui a absorção:
• Deficiência da vitamina D.
• Ácido fítico: substâncias com fósforo, encontrado na casca dos cereais integrais.
• Ácido oxálico: encontrado em algumas frutas e verduras (pricnipalmente as folhas).
• Uso de medicamentos com corticoesteróides.
• Dietas muito ricas em gorduras.

Quais alimentos, dentro dos ingeridos pelos nossos antepassados, eram ricos em cálcio?
Alimentos Porção Conteúdo de cálcio (mg)
Farinha de peixe 100 g 4.610
Sardinha (peixe) 100 g 433
Gergelim sementes 100 g 417
Cavalinha (peixe) 100 g 309
Amêndoa 100 g 254
Salmão (peixe) 100 g 224
Figo seco 5 unidades 135
Castanhã do Pará 100 g 172
Espinafre cozido 1 xíc de chá 136
Açai polpa 100 ml 118
Buriti polpa 100 ml 116
Mamão 1 unidade 106
Sementes 1 col de sopa 100-300
Beterraba 4 col de sopa 99
Laranja 1 unidade 96
Couve cozida ½ xíc de chá 90
Quiabo cozido ½ xíc de chá 88
Tamarindo polpa 100 ml 80
Groselha polpa 100 ml 66
Brócolis ½ xíc de chá 59
Peixe (geral) 1 fíle/posta 50-60
Agrião 1 pires 50
Figo polpa 100 ml 46
Ovo de galinha 1 unidade 25
Melancia 1 fatia grande 22

Exceto nas famílias que, por questões culturais evitam o leite, na nossa civilização dificilmente tiramos o leite de animais da nossa dieta. Mas essa dica pode ser bem interessante nos alérgicos ao leite de vaca e à soja, alergia esta que ocorre em 30% das pessoas alérgicas ao leite.

Um forte abraço,

Isabela Giuliano

sábado, 9 de janeiro de 2010

PIRÂMIDE PARA DOWNLOAD

A dieta adaptada aos nossos genes


O paleolítico durou de cerca de 200.000 a 12.000 a.C., quando as pessoas eram basicamente caçadoras e coletoras, quando alimentavam-se quase que somente de peixes, carnes magras, frutas e verduras. Era uma nutrição extremamente variada, suficiente para o estilo de vida bastante ativo da época. Porque nos mantivemos durantes cerca de 200.000 anos nessa dieta, nosso material genético é bastante adaptado a estes macro e micronutrientes, assim como com anti-alimentos (toxinas) que haviam nestes alimentos.
Com o crescimento acelerado da população mundial nos últimos 10.000 anos, tivemos que agregar cereais e leite de animais e vegetais “domesticados. Assim, o ser humano expôs-se a níveis mais elevados de gordura saturada, ao leite e a grãos, que tem a característica de ser nocivo ao ser humanos após o período de reprodução (entre 18 e 30 anos). Por isso, pessoas intolerantes a esta dieta se reproduzem e não há uma seleção natural que determinaria uma adaptação genética mais rápida. Entre estas doenças, encontram-se as por aterosclerose, auto-imunes, alguns tipos de câncer, e doenças degenerativas. Nos últimos anos, talvez fruto de uma exposição cada vez mais precoce a estes novos alimentos, cresce o número de crianças e jovens com artrites, diabetes e obesidades.
A distribuição consistia em 25-30% de proteína com baixa quantidade de gordura saturada, 30-35% de carboidratos advindos de frutas e verduras de baixo índice glicêmico e grande quantidade de fibras e micronutrientes, e 35-40% de gorduras – na maioria insaturados e poliinsaturados – com uma relação ômega 6/ômega 3 menor que 4. A dieta, muito variada, continha todos os micronutrientes necessários (vitaminas, minerais e antioxidantes), sendo um pouco menor em quantidade de sódio.
Abaixo, a pirâmide alimentar da época.


Um forte abraço,

Isabela Giuliano