Campinas sedia esta semana, até sexta-feira (26), o 1º Mutirão do Coração em crianças e adolescentes do Estado de São Paulo. A ação tem como público alvo cerca de oito mil estudantes de 6 a 16 anos de 12 escolas públicas municipais.
Durante o mutirão, as crianças vão ter a pressão arterial avaliada e identificação de peso e altura. Uma parte delas também vai passar por exame de glicemia, colesterol e triglicérides.
No sábado (27), após a coleta de dados do mutirão, será promovido o Circuito de Ação Educativa para uma Vida Saudável, quando três escolas incluídas no mutirão vão estar abertas para atividades físicas, avaliação de risco cardiovascular e orientações sobre alimentação saudável.
A atividade, aberta também aos familiares dos alunos, compõe o Programa de Educação para uma Vida Saudável.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Ajuda contra o Bullying
Caros amigos,
Muito me preocupa o bullying e os riscos dele para as nossas crianças. Sabe-se que está presente em todas as escolas do mundo, em menor ou maior grau. Li recentemente (em dois dias, porque o livro é excelente) o livro que transcrevo seu resumo aqui. Vale à pena: pelo tema, pela qualidade do livro, pelo que podemos fazer por nossas crianças.
RESUMO DO LIVRO “MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS, BULLYING”, DE ANA BEATRIZ BARBOSA. RIO DE JANEIRO, OBJETIVA, 2010.
A autora (psiquiatra carioca) começa citando alguns casos que saíram na mídia nos últimos anos, verdadeiras tragédias de adolescentes e jovens que cometeram homicídios e depois se suicidaram, vítimas de bullying, no Brasil e no mundo. Conceitua também bullying, bully (o agressor) e as diversas formas, verbais, físicas, psicológicas, sexuais e virtuais exercidas. Salienta o caráter repetitivo da agressão.
Descreve posteriormente as conseqüências psicológicas do bullying, como sintomas psicossomáticos, transtorno do pânico, fobia escolar ou social, transtorno de ansiedade, depressão, transtorno alimentar, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático, e mesmo o desencadeamento de esquizofrenia e atitudes extremas, como homicídios e suicídios.
Explica então como são os protagonistas: a vítima (típica, provocadora ou que se torna agressora), os agressores (geralmente líderes “populares”) e os espectadores (passivos, ativos – a mando do líder - ou neutros). Descreve também sinais e sintomas de cada um dos personagens, o que pode nos ajudar a identificá-los.
Faz então uma contextualização contemporânea das causas do aumento do bullying em todo o mundo, relacionando principalmente a mudanças das relações familiares, fruto de toda a revolução social ocorrida na segunda metade do século XX, com a diminuição da autoridade dos pais e do tempo de convívio entre pais e filhos. Descreve também o papel da escola e do grupo de amigos nesse contexto, além da agressividade natural dos adolescentes e o papel dos pais no monitoramento destas relações.
Explica que pode haver duas conseqüências: o adoecimento ou a superação da vítima. Cita uma frase que gosto muito de Nietzsche, “aquilo que não me mata só me fortalece”, como uma forma de resposta “saudável” à agressão, e faz uma colocação genial sobre a vulnerabilidade dos nossos adolescentes perante a sociedade: “Por questões meramente financeiras, políticas e culturais, nossos jovens são facilmente manipulados para consumirem roupas de grife, alimentos tóxicos, músicas de baixa qualidade e ideias repletas de preconceito e intolerância, em relação àqueles que não se encaixam nesse perfil. No entanto, nada disso invalida a capacidade e o talento que um ‘diferente’ tenha em qualquer lugar do mundo, tampouco justifica as atitudes de exclusão sofridas”. E termina com um conselho maravilhoso: “[...] o exercício da gentileza, da generosidade e da tolerância é transformador na vida de qualquer um. A ciência revela que a prática dessas ações faz muito bem à saúde”.
Depois descreve vários exemplos de pessoas muito famosas que foram vítimas de bullying na infância e na adolescência, mas que hoje são ícones nas suas áreas de atuação, como Bill Clinton, Madonna e tantos outros.
Fala sobre a evolução da epidemia atual e cita uma excelente iniciativa, como o Projeto de Lei (n 350, de 2007) do deputado estadual paulista Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) sugerindo um Programa de Combate ao Bullying.
Descreve exemplos e o efeito devastador de uma nova modalidade de bullying, o ciberbullying, que determina profundas sequelas na vítima. Salienta a covardia dos agressores, escondidos atrás dos nicknames, os personagens desta forma de desrespeito, como diagnosticar tal processo como pais e professores, e como punir, descrevendo a ajuda profissional que pode ser útil nesses casos.
Discute variantes do bullying, como o mobbing (entre adultos, no ambiente profissional), o professor e o bullying, o bullying homofóbico, os trotes universitários e caracteriza a delinqüência juvenil como crime.
Finalmente, descreve estratégias para o combate do bullying na escola, formas validadas de sua pesquisa, o papel do professor como vítima, protetor o agressor, e o papel dos pais. Ressalta que a omissão da escola incorre em uma infração administrativa grave, segundo o artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Termina com uma coletânea excelente de sítios, filmes e bibliografia, para o aprofundamento do tema.
Vale à pena: essa luta tem que ser de todos os cidadãos, para que cresça uma sociedade saudável, pautada na tolerância, na generosidade e na paz.
Obrigada,
Isabela Giuliano
Muito me preocupa o bullying e os riscos dele para as nossas crianças. Sabe-se que está presente em todas as escolas do mundo, em menor ou maior grau. Li recentemente (em dois dias, porque o livro é excelente) o livro que transcrevo seu resumo aqui. Vale à pena: pelo tema, pela qualidade do livro, pelo que podemos fazer por nossas crianças.
RESUMO DO LIVRO “MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS, BULLYING”, DE ANA BEATRIZ BARBOSA. RIO DE JANEIRO, OBJETIVA, 2010.
A autora (psiquiatra carioca) começa citando alguns casos que saíram na mídia nos últimos anos, verdadeiras tragédias de adolescentes e jovens que cometeram homicídios e depois se suicidaram, vítimas de bullying, no Brasil e no mundo. Conceitua também bullying, bully (o agressor) e as diversas formas, verbais, físicas, psicológicas, sexuais e virtuais exercidas. Salienta o caráter repetitivo da agressão.
Descreve posteriormente as conseqüências psicológicas do bullying, como sintomas psicossomáticos, transtorno do pânico, fobia escolar ou social, transtorno de ansiedade, depressão, transtorno alimentar, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático, e mesmo o desencadeamento de esquizofrenia e atitudes extremas, como homicídios e suicídios.
Explica então como são os protagonistas: a vítima (típica, provocadora ou que se torna agressora), os agressores (geralmente líderes “populares”) e os espectadores (passivos, ativos – a mando do líder - ou neutros). Descreve também sinais e sintomas de cada um dos personagens, o que pode nos ajudar a identificá-los.
Faz então uma contextualização contemporânea das causas do aumento do bullying em todo o mundo, relacionando principalmente a mudanças das relações familiares, fruto de toda a revolução social ocorrida na segunda metade do século XX, com a diminuição da autoridade dos pais e do tempo de convívio entre pais e filhos. Descreve também o papel da escola e do grupo de amigos nesse contexto, além da agressividade natural dos adolescentes e o papel dos pais no monitoramento destas relações.
Explica que pode haver duas conseqüências: o adoecimento ou a superação da vítima. Cita uma frase que gosto muito de Nietzsche, “aquilo que não me mata só me fortalece”, como uma forma de resposta “saudável” à agressão, e faz uma colocação genial sobre a vulnerabilidade dos nossos adolescentes perante a sociedade: “Por questões meramente financeiras, políticas e culturais, nossos jovens são facilmente manipulados para consumirem roupas de grife, alimentos tóxicos, músicas de baixa qualidade e ideias repletas de preconceito e intolerância, em relação àqueles que não se encaixam nesse perfil. No entanto, nada disso invalida a capacidade e o talento que um ‘diferente’ tenha em qualquer lugar do mundo, tampouco justifica as atitudes de exclusão sofridas”. E termina com um conselho maravilhoso: “[...] o exercício da gentileza, da generosidade e da tolerância é transformador na vida de qualquer um. A ciência revela que a prática dessas ações faz muito bem à saúde”.
Depois descreve vários exemplos de pessoas muito famosas que foram vítimas de bullying na infância e na adolescência, mas que hoje são ícones nas suas áreas de atuação, como Bill Clinton, Madonna e tantos outros.
Fala sobre a evolução da epidemia atual e cita uma excelente iniciativa, como o Projeto de Lei (n 350, de 2007) do deputado estadual paulista Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) sugerindo um Programa de Combate ao Bullying.
Descreve exemplos e o efeito devastador de uma nova modalidade de bullying, o ciberbullying, que determina profundas sequelas na vítima. Salienta a covardia dos agressores, escondidos atrás dos nicknames, os personagens desta forma de desrespeito, como diagnosticar tal processo como pais e professores, e como punir, descrevendo a ajuda profissional que pode ser útil nesses casos.
Discute variantes do bullying, como o mobbing (entre adultos, no ambiente profissional), o professor e o bullying, o bullying homofóbico, os trotes universitários e caracteriza a delinqüência juvenil como crime.
Finalmente, descreve estratégias para o combate do bullying na escola, formas validadas de sua pesquisa, o papel do professor como vítima, protetor o agressor, e o papel dos pais. Ressalta que a omissão da escola incorre em uma infração administrativa grave, segundo o artigo 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Termina com uma coletânea excelente de sítios, filmes e bibliografia, para o aprofundamento do tema.
Vale à pena: essa luta tem que ser de todos os cidadãos, para que cresça uma sociedade saudável, pautada na tolerância, na generosidade e na paz.
Obrigada,
Isabela Giuliano
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Adolescente que abusa da Internet e do celular coloca a saúde em risco, diz pesquisa
POR CLARISSA MELLO
Rio - Adolescentes que ficam mais de três horas na Internet ou mandam mais de 120 torpedos de celular por dia têm maior risco de se tornarem alcoólatras, tabagistas e usuários de drogas. Além disso, eles também podem ter relações sexuais precocemente. Foi o que revelou um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, Ohio, Estados Unidos.
Arte: O Dia
Mais de 4.200 estudantes participaram da pesquisa. Cerca de 19,8% admitiram enviar mais de 120 mensagens de texto por dia. Já 11,5% disseram que passam mais de três horas navegando em redes sociais (tipo Orkut e Facebook). Segundo os pesquisadores, os jovens que passam tanto tempo na Internet têm chance 69% maior de já ter tido relações sexuais do que aqueles que navegam na rede com mais moderação. Já adolescentes que trocam torpedos exageradamente têm 3,5 vezes mais chance de terem tido pelo menos um parceiro sexual. Os cientistas não chegaram, no entanto, a conclusão sobre a relação do uso exagerado de celulares e Internet com comportamentos de risco.
Limite deve ser imposto
Para o coordenador da pesquisa e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, Scott Frank, os resultados do estudo mostram a necessidade de impor aos adolescentes um limite para o uso de celulares e computadores.
“Os resultados são surpreendentes. Isso deve ser um alerta para os pais desencorajarem o uso excessivo de telefone celular ou redes sociais em geral”, diz.
Rio - Adolescentes que ficam mais de três horas na Internet ou mandam mais de 120 torpedos de celular por dia têm maior risco de se tornarem alcoólatras, tabagistas e usuários de drogas. Além disso, eles também podem ter relações sexuais precocemente. Foi o que revelou um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, Ohio, Estados Unidos.
Arte: O Dia
Mais de 4.200 estudantes participaram da pesquisa. Cerca de 19,8% admitiram enviar mais de 120 mensagens de texto por dia. Já 11,5% disseram que passam mais de três horas navegando em redes sociais (tipo Orkut e Facebook). Segundo os pesquisadores, os jovens que passam tanto tempo na Internet têm chance 69% maior de já ter tido relações sexuais do que aqueles que navegam na rede com mais moderação. Já adolescentes que trocam torpedos exageradamente têm 3,5 vezes mais chance de terem tido pelo menos um parceiro sexual. Os cientistas não chegaram, no entanto, a conclusão sobre a relação do uso exagerado de celulares e Internet com comportamentos de risco.
Limite deve ser imposto
Para o coordenador da pesquisa e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Case Western Reserve, Scott Frank, os resultados do estudo mostram a necessidade de impor aos adolescentes um limite para o uso de celulares e computadores.
“Os resultados são surpreendentes. Isso deve ser um alerta para os pais desencorajarem o uso excessivo de telefone celular ou redes sociais em geral”, diz.
sábado, 6 de novembro de 2010
Estreia do Teatro do Piolho
Estreou hoje, no NEI do Jardim Atlântico, o "Teatro do Piolho". A criançada gostou muito, e depois "testamos o aprendizado" simulando com uma boneca. Aprenderam bem direitinho.
Depois, fizemos a oficina do xampu anti-piolho com os pais. Foi bacana.
Agora é com a escola, ficando o material lá.
Um abraço
Isabela
Laura, Aninha e eu na estreia
Depois, fizemos a oficina do xampu anti-piolho com os pais. Foi bacana.
Agora é com a escola, ficando o material lá.
Um abraço
Isabela
Laura, Aninha e eu na estreia
Anvisa propõe diminuir o uso de substâncias químicas em alimentos
28 de outubro de 2010
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende reduzir a contaminação de alimentos por substâncias químicas. A Consulta Pública nº 101, publicada nesta quinta-feira (27/10), revisa os limites atuais de substâncias como chumbo, cádmio, mercúrio e arsênio nos alimentos.
Estas substâncias são capazes de contaminar rebanhos, peixes, plantas e a própria água potável, atingindo a população por meio da cadeia alimentar. Os limites máximos propostos pela Consulta Pública foram baseados nos dados dos países, avaliações e referências internacionais, além de terem sidos discutidos durante dois anos na Comissão de Alimentos do Mercosul com todos os Estados Membros.
A proposta estabelece que os níveis de contaminantes devem ser os mais baixos possíveis, com a aplicação das melhores práticas e tecnologias. O objetivo é impedir a ingestão de alimentos contaminados e diminuir a ingestão de substâncias químicas a níveis que não produzam impacto significativo na saúde do consumidor.
Entre os contaminantes inorgânicos, o chumbo é um dos de maior importância. Em altos níveis, pode ocasionar encefalopatia aguda e, em baixos níveis, afeta o desenvolvimento mental, provoca doenças cardiovasculares, afeta a fertilidade e a gestação, causa anemia e hiperirritabilidade, diminuição do apetite e apatia, entre outros. Os efeitos são mais graves em crianças, afetando principalmente o desenvolvimento cerebral, especificamente com redução do quociente de inteligência (QI).
Contribuições
A Consulta Pública 101/2010 ficará aberta por 60 dias. Sugestões devem ser encaminhadas, por escrito, para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Gerência-Geral de Alimentos: SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050; para o Fax: (61) 3462-5315; ou para o e-mail: cpcontaminantes@anvisa.gov.br
Veja aqui aqui a íntegra da consulta pública.
Taciane Silva - Imprensa/Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende reduzir a contaminação de alimentos por substâncias químicas. A Consulta Pública nº 101, publicada nesta quinta-feira (27/10), revisa os limites atuais de substâncias como chumbo, cádmio, mercúrio e arsênio nos alimentos.
Estas substâncias são capazes de contaminar rebanhos, peixes, plantas e a própria água potável, atingindo a população por meio da cadeia alimentar. Os limites máximos propostos pela Consulta Pública foram baseados nos dados dos países, avaliações e referências internacionais, além de terem sidos discutidos durante dois anos na Comissão de Alimentos do Mercosul com todos os Estados Membros.
A proposta estabelece que os níveis de contaminantes devem ser os mais baixos possíveis, com a aplicação das melhores práticas e tecnologias. O objetivo é impedir a ingestão de alimentos contaminados e diminuir a ingestão de substâncias químicas a níveis que não produzam impacto significativo na saúde do consumidor.
Entre os contaminantes inorgânicos, o chumbo é um dos de maior importância. Em altos níveis, pode ocasionar encefalopatia aguda e, em baixos níveis, afeta o desenvolvimento mental, provoca doenças cardiovasculares, afeta a fertilidade e a gestação, causa anemia e hiperirritabilidade, diminuição do apetite e apatia, entre outros. Os efeitos são mais graves em crianças, afetando principalmente o desenvolvimento cerebral, especificamente com redução do quociente de inteligência (QI).
Contribuições
A Consulta Pública 101/2010 ficará aberta por 60 dias. Sugestões devem ser encaminhadas, por escrito, para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Gerência-Geral de Alimentos: SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050; para o Fax: (61) 3462-5315; ou para o e-mail: cpcontaminantes@anvisa.gov.br
Veja aqui aqui a íntegra da consulta pública.
Taciane Silva - Imprensa/Anvisa
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